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EDUCAÇÃO EXECUTIVA REALIZADA AO AR LIVRE: Metodologia GENIAL eficaz e diferenciada.

Seja muito bem-vindo(a) à Coluna COMPETÊNCIA & GESTÃO.

Por: Rodrigo Kallas e Elson Teixeira

Esperamos que curta e sirva de inspiração para o seu dia.


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A metodologia de educação executiva ao ar livre é uma abordagem inovadora que promove o aprendizado por meio de experiências práticas e envolventes, geralmente realizada em ambientes naturais, em hotéis fazenda, que fogem ao cotidiano do profissional e, ao mesmo tempo, exige a aplicação de saberes individuais, executadas em benefício de grupos de trabalho. Essa técnica tem ganhado destaque por oferecer vantagens significativas no desenvolvimento de competências essenciais, além de potencializar a retenção do conteúdo ensinado.

As vantagens do aprendizado ao ar livre incluem o aumento do grau de retenção do conhecimento, que ocorre devido à maior integração sensorial e emocional durante as atividades. A prática de exercícios em um cenário externo e inusitado estimula a memorização e facilita a aplicação prática dos conceitos abordados em sala de aula, resultando em um aprendizado mais duradouro e efetivo.

Outro benefício importante desta didática é o entrosamento entre os participantes, que promove o trabalho em equipe, a comunicação e a colaboração. Essa experiência fortalece as relações interpessoais, criando uma dinâmica positiva que se reflete no ambiente corporativo.

A metodologia também é altamente eficaz no desenvolvimento de soft skills, competências essenciais para lideranças modernas. Os treinamentos ao ar livre estimulam habilidades como liderança, tomada de decisão sob pressão, criatividade, negociação e trabalho em equipe. Os exercícios práticos ajudam os participantes a aplicarem as teorias de gestão empresarial em situações reais, promovendo uma aprendizagem significativa.

A preparação do cenário colabora de forma decisiva na execução das atividades, o treinamento que adota esta metodologia oferece um ambiente propício à experimentação e ao foco total nas dinâmicas. Os desafios são planejados exclusivamente para colocar em prática os conteúdos abordados em sala de aula, garantindo que os conceitos teóricos sejam assimilados de forma concreta e aplicável ao cotidiano profissional.

 

A importância do aprimoramento de competências comportamentais para o executivo brasileiro tem se tornado um tema central no cenário corporativo. Em um mercado cada vez mais competitivo e dinâmico, habilidades além do conhecimento técnico conhecidas são essenciais para liderar equipes, inovar e criar estratégias eficazes. Referências internacionais evidenciam que profissionais com competências comportamentais desenvolvidas apresentam maior capacidade de adaptação, tomada de decisão e liderança inspiradora.

Segundo estudos da Harvard Business School, colaboradores que possuem forte competência emocional, empatia e habilidades de comunicação demonstram maior produtividade e engajamento, resultando em melhores resultados organizacionais. Além disso, dados da World Economic Forum indicam que até 2028, 50% das competências mais demandadas no mercado de trabalho estarão relacionadas às soft skills, como criatividade, resolução de problemas e inteligência emocional.

No cenário internacional, as empresas valorizam competências como liderança, agilidade, inovação, negociação e trabalho em equipe. Essas habilidades são consideradas diferenciais competitivos que contribuem para o crescimento sustentável das organizações e para a atração e retenção de talentos.

A forma como os profissionais aprendem e memorizam informações é um tema de grande relevância na área de educação e desenvolvimento de habilidades. Estudos científicos demonstram que o aprendizado eficaz envolve a ativação de múltiplos sentidos, tornando o processo mais completo e duradouro. Conhecer como os sentidos contribuem para a memorização pode transformar a abordagem de treinamento e formação profissional.

Segundo pesquisa de Brenda Keogh, especialista em neuroeducação, o cérebro processa e armazena informações de maneira mais eficiente quando múltiplos sentidos estão envolvidos simultaneamente. Isso ocorre porque a estimulação sensorial ativa diversas áreas do cérebro, fortalecendo as conexões neuronais e facilitando o acesso às informações posteriormente. Você pode, por exemplo, aprender melhor ao ouvir, ver, tocar, falar ou fazer algo ativamente.

A ciência também aponta que a aprendizagem ativa — aquela que exige participação direta do indivíduo — é mais eficaz do que a passiva, como simplesmente ler ou ouvir. Em um estudo publicado na revista "Psychological Science", pesquisadores descobriram que estudantes que participaram de atividades práticas retiveram até 80% mais do conteúdo do que aqueles que apenas assistiram a uma apresentação ou leram textos. Isso reforça a ideia de que aprender fazendo é significativamente mais eficiente do que aprender apenas lendo ou escutando.

Estatísticas do National Training Laboratories, dos Estados Unidos, indicam que o método de aprendizagem baseado na prática e na experiência pode aumentar a retenção de conhecimentos em até 75%, enquanto a leitura passiva contribui com aproximadamente 10 a 20% de retenção. Ou seja, o envolvimento sensorial e a ação prática são decisivos na consolidação do aprendizado.

Além disso, os sentidos desempenham papéis específicos na memorização:

  • Visão: Aproximadamente 70% do cérebro é dedicado ao processamento visual. Recursos visuais, como mapas, gráficos e vídeos, potencializam a compreensão e memorização.

  • Audição: Aprendizado por meio da escuta, como palestras e podcasts, reforça o entendimento quando combinado com outras ações.

  • Tato: Atividades que envolvem manipulação de objetos ou simulações ajudam a consolidar o conhecimento através da experiência física.

  • Intuição cinestésica: Movimentar-se durante o estudo ou aplicar o que foi aprendido em atividades práticas favorece a fixação do conteúdo.

Portanto, para maximizar o aprendizado, é fundamental incorporar métodos que envolvam múltiplos sentidos e experiências práticas. Como afirma a neurociência, aprendemos melhor ao fazer, pois essa abordagem ativa várias áreas do cérebro, consolidando informações de forma mais eficaz e duradoura. Assim, profissionais que adotam estratégias multisensoriais e participativas tendem a reter mais informações e desenvolver habilidades de forma mais rápida e consistente.

As principais competências comportamentais exigidas globalmente incluem:

  1. Liderança – capacidade de inspirar e motivar equipes, promovendo o alinhamento com os objetivos estratégicos.

  2. Inteligência emocional – habilidade de reconhecer, entender e gerenciar as próprias emoções e as dos outros.

  3. Comunicação eficaz – transmitir ideias de forma clara, assertiva e empática.

  4. Resiliência e adaptação – manter o desempenho diante de mudanças e pressões externas.

  5. Criatividade e inovação – promover soluções originais para problemas complexos.

  6. Trabalho em equipe e colaboração – atuar de forma cooperativa, valorizando a diversidade de ideias.

  7. Capacidade de decisão sob pressão – tomar decisões rápidas e acertadas em contextos de alta exigência.

 

Para o executivo brasileiro, investir no aprimoramento dessas competências é fundamental para se destacar no mercado global, promovendo uma gestão mais efetiva, inovação constante e maior capacidade de conduzir equipes em tempos desafiadores. Assim, o desenvolvimento dessas habilidades contribui não apenas para o crescimento individual, mas também para o fortalecimento da competitividade das organizações brasileiras em um cenário internacional cada vez mais integrado e exigente.

 
 
 

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